Hoje, sábado. Noite de lua, dia outrora cheio de barulho, atividades e sorrisos. Agora, os músculos começam desacelerar seus movimentos. Semana que finda, entre viagem longa e enfrentamento da rotina diária.
Nas duas últimas semanas, estive na Malásia. Participei de um encontro para jovens de mais de 100 países. Foi uma experiência fascinante.
Entre horas e horas de viagem aérea e os encontros com novas pessoas, havia sempre uma espécie de silêncio chegando até mim - um mero calar de vozes, efêmero, quase imperceptível. Era do silêncio que eu ouvia as melhores lições. Era do estático momento que eu me via e percebia claramente as palavras de quem há muito já conversava comigo.
Eu ouvi, e ainda me lembro do que ouvi. Era o contra-senso do mundo. Eram verdades antigas, mas revelantes ainda. Era o convite para que meu coração se inclinasse novamente.
Entre as palavras doces que me vieram, ouvi sobre humildade, esforço, perseverança, estilo de vida. Ouvi que preciso rever minha caminhada e que devo assumir minhas responsabilidades. Ouvi de Deus sobre amor e perdição. Foi claro ao dizer que a Ele pertence a salvação, seja eu como for ou quem seja. O que me resta senão outro silêncio - agora o humano?
Silêncio abençoado, surpreendente.
Será que verdadeira história é feita de hiatos?
sábado, outubro 07, 2006
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