"Seja paciente, pois cada pessoa que você encontra está enfrentando uma grande batalha"
(Filo de Alexandria apud Furnal, 2007).
quarta-feira, outubro 24, 2007
segunda-feira, outubro 22, 2007
Incredulidade e credulidade
Caminhei ontem por ruas empoeiradas e casas ainda em construção. Conversei com pessoas sobre a vida, sobre a Bíblia e sobre Deus. Mentes que passam ao largo dos assuntos pautados pela Academia, como pós-modernidade, relativismo, etc. Os temas que elas denunciam são: hipocrisia, manipulação religiosa, vícios etc.
No fundo de cada conversa, uma incredulidade está misturada com credulidade (se é que isso é possível!). É o que posso pensar agora.
A incredulidade torna-os distantes da Bíblia em seu estudo sério, torna a experiência espiritual uma piada em suas manifestações religiosas. Mas, ao mesmo tempo, uma credulidade que permite o diálogo franco, aberto, alegre. Permite a oração sincera de quem está sofrendo. Permite a curiosidade pelo que diz a Bíblia, mesmo sendo tão difícil entender sua linguagem.
Talvez, neste caso, a falta de fé e a fé se juntam porque na verdade, eles creem em Deus, mas descreem na Igreja.
Como entender isso? Que respostas devo dar? Qual deve ser o meu discurso?
Questões que fogem dos limites da academia e estão lá... na mente e no coração do povo.
No fundo de cada conversa, uma incredulidade está misturada com credulidade (se é que isso é possível!). É o que posso pensar agora.
A incredulidade torna-os distantes da Bíblia em seu estudo sério, torna a experiência espiritual uma piada em suas manifestações religiosas. Mas, ao mesmo tempo, uma credulidade que permite o diálogo franco, aberto, alegre. Permite a oração sincera de quem está sofrendo. Permite a curiosidade pelo que diz a Bíblia, mesmo sendo tão difícil entender sua linguagem.
Talvez, neste caso, a falta de fé e a fé se juntam porque na verdade, eles creem em Deus, mas descreem na Igreja.
Como entender isso? Que respostas devo dar? Qual deve ser o meu discurso?
Questões que fogem dos limites da academia e estão lá... na mente e no coração do povo.
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Crônicas do cotidiano
domingo, outubro 14, 2007
Olhos de esperança
Nos olhos sofridos, o toque da esperança.
Domingo, dia do Senhor Deus. Dia da comunhão. Hoje, 14 de outubro, primeiro dia da semana, faltando uma hora para findá-lo. Na memória, a lembrança daqueles olhos que pediam esperança.
Congregação Presbiteriana de Teixeiras - uma comunidade com duas vezes mais crianças que adultos. Crianças vivas que ainda sentem a vontade de sorrir, de pular, de amar. Ainda há chance.
Crianças que não sabem orar, mas querem aprender. Crianças que nos ensinam a falar com Deus, sem máscaras do cinismo. Que ao reconhecerem a própria realidade, sentem tristeza por ser o que são.
Elas têm vontade de participar da Ceia do Senhor. Na verdade, elas deveríam ser as primeiras, segundo Jesus, a gozar da Sua companhia. Eu... um adulto que sente saudades de si mesmo criança, gozo da alegria de tê-las comigo. De rir junto com elas dos nossos próprios erros.
Os pecados das crianças não podem justificar nossa insensibilidade e rigidez para com elas. Devem ser razões para percebermos o quanto nossa sociedade adulta errou.
Olho para as crianças com as quais convivo e vejo olhos sofridos, mas esperançosos. Talvez nem elas mesmas saibam de onde vem tal bálsamo.
Que nossos olhos sejam como os delas.
Domingo, dia do Senhor Deus. Dia da comunhão. Hoje, 14 de outubro, primeiro dia da semana, faltando uma hora para findá-lo. Na memória, a lembrança daqueles olhos que pediam esperança.
Congregação Presbiteriana de Teixeiras - uma comunidade com duas vezes mais crianças que adultos. Crianças vivas que ainda sentem a vontade de sorrir, de pular, de amar. Ainda há chance.
Crianças que não sabem orar, mas querem aprender. Crianças que nos ensinam a falar com Deus, sem máscaras do cinismo. Que ao reconhecerem a própria realidade, sentem tristeza por ser o que são.
Elas têm vontade de participar da Ceia do Senhor. Na verdade, elas deveríam ser as primeiras, segundo Jesus, a gozar da Sua companhia. Eu... um adulto que sente saudades de si mesmo criança, gozo da alegria de tê-las comigo. De rir junto com elas dos nossos próprios erros.
Os pecados das crianças não podem justificar nossa insensibilidade e rigidez para com elas. Devem ser razões para percebermos o quanto nossa sociedade adulta errou.
Olho para as crianças com as quais convivo e vejo olhos sofridos, mas esperançosos. Talvez nem elas mesmas saibam de onde vem tal bálsamo.
Que nossos olhos sejam como os delas.
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Infância
sexta-feira, outubro 05, 2007
Embriaguez
Traga-me a garrafa! Lhe darei o líquido.
O que queres é mais do que podes ter. Basta a ti esperar...
Espera pelo que ainda se faz,
[pelo que se constrói com as mãos e o coração quente.
Traga-me o gole profundo do fel. Beberei; sem prazer, mas beberei.
O que queres é ter o invisível. Basta a ti fechar os olhos...
Olha tua própria face! Tens olhos de amêndoas.
Traga-me o que de melhor há. Juro permanecer em pé, imóvel.
Este é o ambiente que desejo: pessoas indo e vindo, som ao fundo, luz fraca.
Enquanto isso, minha viagem segue rumo ao infinito.
Esperando a próxima embriaguez da poesia,
[mas sempre com os pés no chão.
(Lissânder D. do Amaral)
O que queres é mais do que podes ter. Basta a ti esperar...
Espera pelo que ainda se faz,
[pelo que se constrói com as mãos e o coração quente.
Traga-me o gole profundo do fel. Beberei; sem prazer, mas beberei.
O que queres é ter o invisível. Basta a ti fechar os olhos...
Olha tua própria face! Tens olhos de amêndoas.
Traga-me o que de melhor há. Juro permanecer em pé, imóvel.
Este é o ambiente que desejo: pessoas indo e vindo, som ao fundo, luz fraca.
Enquanto isso, minha viagem segue rumo ao infinito.
Esperando a próxima embriaguez da poesia,
[mas sempre com os pés no chão.
(Lissânder D. do Amaral)
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poesia
quarta-feira, outubro 03, 2007
Lei e Graça
"A lei humilha, a graça exalta. A lei opera o temor e a ira; a graça opera a esperança e a misericórdia. A lei diz: "Faça isto", mas nunca se faz; a graça diz: "Creia em Jesus Cristo", e já está tudo feito. (Martinho Lutero)
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