sexta-feira, dezembro 23, 2005

Poema de Natal

Dorme um Deus-Menino entre etiquetas
e lá fora explodem rolhas de champanha.

No gráfico de vendas se encapela
em ondas a maré de mercancia.
Camuflado, barbas brancas,
Papai Noel executa promissórias de crediário.

A piedade vira embrulhos
neste Natal sem manjedouras.
(...)

Luiz Coronel

Um comentário:

Anônimo disse...

Muito legal esse poema Lissander.