Não que eu possa olhar, mas vejo.
Máquinas, campos, trilhos;
E o próximo é horizonte,
E o anterior é sonho.
Não que eu possa sentir, mas sofro.
Lágrimas, riscos, ausência;
Bala que perfura lentamente
Pelos risos mortos.
Não que eu possa entender, mas creio.
Cruzes, sacrifícios, orações;
Transcendente em mim,
Pela certeza do que não se vê.
Não que eu seja, mas vivo.
Não que eu esteja, mas existo.
Não que eu caminhe, mas apresso-me.
Foi o sorriso largo do sol que me despertou.
Escrita em 04 de novembro de 2006.
Viçosa (MG)
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3 comentários:
Lindo!
Belo poema!
Deus te abençoe!
Abração...
Ja tava com saudade das suas postagens.
Vê se nao some mais!
Abração
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