Mesmo que a poesia morra, não desistirei. Mesmo que meus ossos sequem, não desistirei. Mesmo que eu me sinta extremamente cansado, não desistirei. Mesmo que o poder do mal me aflija, não desistirei. Mesmo que as águas profundas do meu ser me deixem confuso, não desistirei. Mesmo que a vida pareça sem graça, não desistirei. Mesmo que eu sinta rejeição de todos os lados, não desistirei. Mesmo que Deus pareça distante, não desistirei. Não desistirei de buscar a Deus e de confiar em sua Palavra, mesmo que tudo pareça estranho e sem sentido. O Seu amor é mais forte que tudo. E a claridade plena está por vir.
A Páscoa não é apenas um fato, mas uma mensagem. Não é apenas a época do ano em que os israelitas repetem a singela refeição dos seus antepassados, com carne assada, pão sem fermento e ervas amargas. Não é apenas o triste dia em que um homem inocente foi morto injustamente.
Não, é muito mais que isso. É uma mensagem – profunda, única, poderosa. É a mensagem que explica a origem das coisas, que sustenta a existência, que revela uma nova justiça e que sinaliza o caminho para todos nós.
Páscoa é a mensagem de um homem que é a mensagem, que é Deus. Em Jesus Cristo, o início, o meio e o fim se fundem. E formam a maior mensagem de todas.
Nele, todo o esforço de homens santos faz sentido, porque a plenitude da verdade chega. Em seus braços ensangüentados, ela chega. E consigo traz a Boa Nova da salvação. Nele, a esperança humana se materializa na perda da vida e sua seguida ressurreição. Nele, os instantes de morte e de vida formam uma única história.
A humanidade que ora ouve, ora ensurdece-se, agora relembra o fato. Mas esquece da mensagem. A mesma humanidade que, por vezes, clama ao desconhecido pelo que já foi revelado.
Em Cristo, todos os sacrifícios de amor se encontram e se beijam. Em Cristo a última palavra da mensagem não é morte; é ressurreição.
“Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo.” Hebreus 1.1-2