Duas faces mortificadas. Uma de um senhor que conheci duas semanas antes de sua morte. A outra, do meu avô. É estranho. Olhos fechados, alguém que já não é mais alguém. Será meio-gente? Será massa apenas? Será objeto? É ser humano ainda? Dois caixões, duas histórias. Diferentes. Iguais. Todos morrem. Todos vivem, cada um da sua maneira. E choramos por eles. Esses dois fatídicos episódios me fizeram ter mais fé na vida. Amar ainda mais as pessoas e a Deus. O que temos parece pouco (sonhamos mais do que vivemos). Mas, na verdade, temos muito, muito mesmo. Vale a pena viver. Mesmo que isto exija de nós mais força, mais coragem, mais integridade. Sem medo da morte, porque, via de regra, ela é inevitável. |
sexta-feira, agosto 12, 2005
A morte de cada dia
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Um comentário:
Belíssimo texto Lissander!
Tem uns textos muito legais aqui!
Um beijo
Elisa
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