terça-feira, março 28, 2006

Carta a um amigo do peito

Prezado amigo,

Acho que um dos maiores prejuízos quando pecamos (além, é claro, da quebra de comunhão com Deus), é a visão distorcida sobre quem somos e sobre o potencial que Deus nos deu. Tenho percebido isso em minha vida.

Quanto mais eu peco, tenho menos clareza sobre a noção do que sou (identidade) e do que Deus quer que eu seja (vocação). Aí então fico pensando que não sou capaz, que estou enganando as pessoas, que estou no caminho errado...

Para mim, a única solução para isso é desfrutar profundamente da graça de Deus. Ela é o único combustível para caminharmos. Sem ela, fica tudo sem sentido: a caminhada é longa demais, o cansaço é muito grande e os problemas são bem mais numerosos que as soluções.

Uma coisa eu sei: pela fé, Deus me ama e quer que eu descubra toda a riqueza que ele me deu. Às vezes, essa riqueza está na minha fraqueza; às vezes, na minha sinceridade; às vezes, na capacidade de começar tudo de novo.. e etc.

Por tudo isso, vale a pena continuar.

Que Deus nos oriente.

Em Cristo,

Lissânder

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