Quem toca, aprisionado está;
Entrelaçado pelas teias da própria alma;
Trilhando a jornada da pequenez,
Cansa-se com o lixo que produz.
Quem vê, limitado está;
Tragado pelas águas escuras da vergonha;
Debatendo-se entre as desculpas do coração,
Adormece os pés, não mais altaneiros.
Quem silencia, algemado está;
Seduzido pela manipulação do poder;
Sonhando-se herói de um mundo egoísta,
Não mais fala, não mais ouve.
Quem aceita, escravizado está;
Submetido à ditadura do prazer;
Confundindo certo e errado, luz e trevas,
Senta-se, enquanto o brilho da coragem se vai.
Areia movediça.
Que os órfãos de Abraão não mais a subestimem.
Nada pode ser controlado.
Nem a liberdade.
“Quem peca é escravo do pecado” (João 8.34)
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