Tarde quente. Entre os sons do rádio e do ventilador, tento entender minhas atitudes.
Braços largos, coluna vertebral irregular. E o tempo vai passando, enquanto contabilizo qualidades e quantidades.
Minhas palavras são lidas pelo silêncio. O que mais basta?
Minhas heranças são pedras sobre caminhos improvisados.
Nada mais se espera além do simples. Do básico. Do real.
O que vier é surpresa aceitável ou tragédia enfrentada.
Tarde de segunda-feira. Dia de trabalho.
segunda-feira, fevereiro 20, 2006
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